Curiosamente, os desenvolvedores não tem gestão de pessoas. Mas mesmo assim se consideram motivados. Qual será o resultado disso?
No artigo anterior da série, foi avaliado o ponto de vista do desenvolvedor com relação ao gestor direto. Agora se avalia o que ele enxerga da empresa.
O Peso da Camiseta
Com esta pergunta, o objetivo é avaliar o quanto os desenvolvedores ligam para o seu chefe. Por isso propositadamente a pergunta inclui que o local de trabalho é bom.
- A maioria dos desenvolvedores, mesmo tendo um chefe ruim de feedback e ruim de gestão de pessoas, aceitaria o emprego. E o que isso quer dizer? Quer dizer que o que dá currículo, para a maioria dos desenvolvedores, é o histórico profissional.
- A motivação acaba vindo mais da marca “do emprego” do que necessariamente da função executada. Nesse raciocínio, ficar servindo café no Facebook pode ser entendido como uma melhor posição que principal programador de uma pequena empresa…
- Ou seja: todo mundo quer jogar em time grande.
Quero o bastão da Liderança!
Para avaliar a influência da falta ou presença da gestão nas perspectivas de um profissional, perguntamos quais as expectativas dos entrevistados. Pode-se assumir:
- Uma parcela muito grande quer um cargo gerencial.
- A maioria acha bom ser promovido para um cargo gerencial!
- Obviamente, por achar bom, a maioria está buscando isso.
- E agora o problema: a mesma maioria não acredita em uma promoção. Portanto, chances são de que vão deixar a companhia.
- A mesma maioria não coloca fé em uma promoção. Será que a falta de uma boa gestão de pessoas não é o problema?
O que acham da empresa?
Esta pergunta tem como objetivo avaliar o quanto o gestor influencia na decisão sobre a empresa. O resultado deu parecido com o resultado da avaliação do gestor.
- Na média, acham a empresa “razoável” ou “levemente positiva”.
- Mas como acham isso sem ter perspectivas de serem promovidos?
- Ou como acham que isso é factível sem serem valorizados?
Resta saber agora o porquê. Mas isto é outra pesquisa…
E qual sua opinião?
